No final da década de 1990, houve um salto no tratamento de doenças autoimunes, pelo avanço de conhecimentos em biologia molecular, resposta imune e desenvolvimento de novas drogas, os imunobiológicos.
Estes fármacos são desenvolvidos através da biologia molecular e são anticorpos alvo-específicos, ou seja, tem uma ação direcionada para moléculas especificas do nosso sistema imunológico, responsáveis pelo surgimento da doença. Os biofármacos tem uma estrutura mais complexa e são produzidos através de organismos vivos, tendo uma alta tecnologia envolvida no processo de produção.
Existem vários tipos de imunobiológicos, que podem ser usados por via intravenosa (aplicação na veia), ou via subcutânea (aplicação no tecido que fica embaixo da pele), e com frequências diferentes de administração. ⠀
Estes medicamentos são indicados em uma serie de patologias autoimunes reumatológicas, além de indicações para doenças na área de dermatologia, gastroenterologia, neurologia, pneumologia e outras.
Estes medicamentos exigem uma série de cuidados de armazenamento e uso e o médico sempre deve discutir com o paciente suas indicações e cuidados, bem como forma de uso, para juntos decidirem qual a melhor escolha para cada paciente.